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Outro sensacional final de temporada de Grey’s Anatomy

* Contém SPOILERS *

Quando os roteiristas de “Grey’s Anatomy” andam preguiçosos e assentados na canastrice, a série é ruim de doer. Mas quando eles se empenham em fazer um episódio bom, pouca coisa na TV é melhor. Essa é a minha percepção da série desde que os tropegos começaram a aparecer na quarta temporada – e em certo ponto da sexta, me convenci de que eles não conseguiriam emergir do fundo do poço em que tinham se enfiado. Para conseguir preservar as boas lembranças, abandonei a série sem planos de retomar. Fiquei de mal da criadora Shonda Rhimes.

Mas eis que o dia da exibição do final de temporada foi se aproximando, os vídeos promocionais foram sendo liberados anunciando um puta episódio sensacionalista, e meu coraçãozinho começou a bater mais forte. Eis que os episódios duplos – o vigésimo terceiro e o vigésimo quarto foram transmitidos em sequência nos Estados Unidos na noite dessa Quinta-feira (20) – causaram reações extremas nos fãs. No Twitter, a série e os personagens entraram nos Trending Topics, o medidor dos assuntos mais discutidos no mundo. No meu MSN e e-mail particular, colegas da comunidade da série no Orkut vinham me dizer que o episódio fora espetacular, que eu precisava assistir, que eu ia me matar de chorar e por aí vai. É claro que eu não me contive e baixei em seguida.

E foi incrível, gente. Incrível. Eu falo que quando eles querem arrasar, não tem pra mais ninguém. Quando “Grey’s” é bom – ou seja, quando a vida amorosa dos médicos se entrelaça lindamente, casando ainda com o paciente-metáfora do dia e com as musiquinhas selecionadas para tocar ao fundo – só o que podemos fazer é nos acomodar no sofá e suspirar fundo. Ou, no caso de um episódio eletrizante como este (só comparável ao famoso capítulo da bomba da segunda temporada), sentar na pontinha do sofá, roendo as unhas, gritando a cada reviravolta. Estava por fora dos rumos da série, mas mesmo assim consegui acompanhar tudo direitinho, e seguir as mudanças que tinham acontecido desde que parei de ver. As mais relevantes: Derek assumiu a Chefia do hospital, Meredith descobriu que está grávida, Owen está cada vez mais dividido entre Cristina e Teddy, Alex e Lexie formam um casal, e Callie e Arizona se separaram. Do pessoal que entrou depois sei muito pouco, e nem faço tanta questão de saber.

A trama do season finale gerou em torno de um atirador (shooter), que invadiu o hospital metendo bala em tudo que é cirurgião que encontrasse pela frente. Ele queria se vingar pela morte da esposa, que considera ser de total responsabilidade dos médicos – mais especificamente, dos envolvidos no caso da mulher, ou seja, Derek, Lexie e o antigo Chief (que pediu licença pra se tratar do alcoolismo). Imagino que esse caso tenha sido apresentado num dos episódios que perdi (e que penso seriamente em colocar em dia, depois deste combo de episódios primoroso). Quem assiste “Grey’s Anatomy” sabe que a série nunca fez finales ruins. Este não foi exceção. Tudo bem que foi bem exagerado o cara transitar livremente pelo hospital, e que a SWAT de plantão lá na frente era a mais incompetente do mundo (jamais transcorreriam tantas horas sem que um plano de ação fosse traçado e bem executado, isso se conseguíssemos acreditar que com tanto esquema de segurança alguém entraria armado num hospital pra começo de conversa).

Outro problema pra mim foi o foco da ação. Para atestar o tom frenético, ficaram alternando a ênfase entre os personagens, e não conseguiram delinear muito bem o ritmo das coisas. Quanto tempo Alex ficou ensanguentado dentro do elevador, por exemplo, antes de ser encontrado por Lexie e Sloan? Como assim as alas do hospital ficaram sem qualquer tipo de comunicação umas com as outras? Como os médicos conseguiam contactar a polícia lá fora, mas não trocavam informações entre si (do tipo: “Oi, a coisa tá feia aqui em cima, fulano tá pondo as tripas pra fora, dá um pulinho aqui”)? Mas vamos abstrair esses furos, afinal isso é ficção, e não documentário. O fato é que eu fiquei envolvido, preso do começo ao fim, temendo (e tremendo) pelo destino dos personagens que um dia aprendi a amar. O elenco esteve simplesmente fantástico, desde o original até os novatos com quem vou morrer implicando – ou não, já que alguns deles morreram antes de mim. Nesse episódio foram-se de uma tacada só a Reed (a primeira a morrer, com um tiro na testa) e o cara com nariz de batata que até hoje eu não aprendi o nome (e agora nem preciso). Pior que eu dei uma choradinha com a morte dele, viu. Afinal Doutora Bailey desesperada é de derrubar qualquer um. E a paciente que ajudou era a Mandy Moore, repararam? Será que tá com leucemia se tratando para o filme “Um Amor Para Recordar”?

Oh, McDreamy!

Alguém me explica como aquela April voltou pro Seattle Grace? Ela tinha sido demitida por um dos erros médicos mais bestas que a série já viu, e meio que fez o pobre Derek ser baleado com a sua intervenção desastrosa. Antes disso, Derek, ao se ver frente a frente com o atirador, estava conseguindo convencê-lo das tolices de suas ações. Mas enfim, também achei isso forçado demais da conta. Se o cara chegou lá destinado a matar, ia matar e pronto. Não ia perder tempo com conversinha furada, como aconteceu aqui – você sabe como é, aquelas besteiras da dramaturgia, onde um assassino tem que enrolar pra cometer o crime, só pra dar aos mocinhos a chance de escapar com vida. Outra ceninha tosca e clichê: Lexie frente à frente com o atirador. Ele deixa a menina se cagando toda. De repente, um tiro. Mas oh, não, o disparo não veio da arma do bandido, e sim de um dos oficiais da SWAT que lhe acertou no ombro. Ridículo também os policiais não terem aproveitado essa oportunidade pra render o doido de vez. Não, deixaram que ele rastejasse pra fora de lá e que fosse causar mais estrago. O momento mais risível, porém, foi quando Owen e Teddy saíram sãos e salvos do hospital – ela ficou na frente do policial que ia impedir o Owen de voltar lá dentro procurando a Cristina. Cala boca, o profissional treinado da SWAT foi driblado por uma cirurgiã varapau, destamanico! Não abusa da nossa boa vontade, Shonda…

Achei ainda que o roteiro foi meio covarde, colocando os personagens originais numa ampla margem de segurança e deixando os novos à própria sorte. Afinal, uma série evita se desfazer de seu primeiro elenco, que só costuma ser dispensado quando os próprios atores estão causando intrigas ou mais interessados em explorar suas carreiras (do time original de “Grey’s” já partiram Isaiah Washington, T.R. Knight e Katherine Heigl, e essa última nem deixou darem à personagem um desfecho apropriado). Estava óbvio que nem Alex e nem Derek iriam morrer – e quando acompanhávamos três situações paralelas, com os dois e o nariz de batata baleados em lugares diferentes e sendo socorridos de maneira precária, estava óbvio que alguém não sairia vivo dali, e não foi difícil adivinhar quem. O mais interessante do episódio, porém, foi como os personagens reagiram pessoalmente ao caos e à tensão, dando sinais de heroismo (Owen sendo baleado ao tentar agarrar a arma), maturidade (Cristina realizando sob extrema pressão a cirurgia mais difícil de sua carreira e salvando a vida de Derek), sacrifício (Meredith se oferecendo para morrer como bode expiatório do atirador) e compaixão (Bailey colocando o nariz de batata no colo e acompanhando seus últimos minutos de vida). Aliás, triste o moço ter morrido no mesmo dia em que a sua amada Reed, né? Aposto que eles vão se encontrar no elevador do além e serão felizes para sempre. Ou prefiro acreditar que irão. Mas olha eu ficando sentimental por personagens que nem conheço direito…

Mó-rreu

Ah tá, então a Meredith sofreu um aborto espontâneo. Quem pode culpá-la, depois de tudo o que ela passou? Mas não chorem, pessoas. Mer e Der farão outro McBaby. Este não está mais entre nós – abandonem as esperanças de encontrá-la gravidíssima e feliz na próxima temporada. Não. Estarão todos devastados e profundamente abalados. E espero que continuem assim por um bom tempo. A felicidade excessiva resulta na falta de conflitos – e quando falta conflito, tentam criar enredos bocós pra continuar prendendo o público. Acontece que não tenho paciência pra coisas bocós, e não quero ser forçado a me desapegar de “Grey’s Anatomy” outra vez. Então capriche, Shonda. Use o pessimismo que a senhora sabe empregar como ninguém nos finais de temporada. Porque por melhor que o episódio tenha sido, parece uma recompensa apenas justa para os que enfrentaram o perrengue contigo. Nos vemos em Setembro para tirar a prova! Até lá, vou botar em dia os outros episódios que perdi.

Categorias:TV
  1. 21 maio 2010 às 7:05 am

    ÓTIMO, muito boa a análise dos episódios. Mas eu acrecentaria a SF da quinta temporada ao lado do episódio da bomba e a da SF que todos acabamos de assistir. Os três foram absurdos.
    o/

    • 21 maio 2010 às 8:32 am

      Skywalker, na verdade eu até prefiro o finale da temporada anterior, com aquele gancho que nos deixou aflitos durante meses. É que esse episódio se assemelhou ao da bomba pelo nível de tensão do início ao fim! 😉

  2. Suu
    21 maio 2010 às 9:23 am

    TENSO, essa é a descrição desse episódiooo, AFF A Shonda acaboou comigo hj, mas preciso destacar a tuação da CHANDRA WILSON, GOD que mulheer eh essa? PERFEEITA !
    A Sandra Oh tb. She’s rocks!

  3. 21 maio 2010 às 1:24 pm

    não vou ler pq ainda não vi.
    então volto daqui a mil dias pra saber porque vc foi assistir a finale. hehehe.

    =***

  4. Jorge
    21 maio 2010 às 6:09 pm

    Nossa, eu to um trapo depois de assitir
    SF…

    Grey’s é minha vida…

    Que bom que você “fez as pazes” com a Shonda!!!
    Leio o seu blog com frequência e quase desisti de Grey’s exatamente no mesmo
    episódio que você parou! Mas não consigo!hehehe

    Quando a Shonda quer…ninguém segura ela
    Acho que eu nunca chorei tanto!

    • 21 maio 2010 às 9:28 pm

      Suu, concordo. Chandra e Sandra são as melhores do elenco!

      Quéroul, lerei seu comentário completo logo mais 😉

      Jorge, que bom que passa sempre aqui pelo blog! Ainda não estou totalmente de bem com a Shonda, mas minha boa vontade em relação a ela e ao programa aumentou. Devo colocar os atrasados em dia e comentar melhor depois.

  5. Michele
    21 maio 2010 às 10:04 pm

    Esse episódio foi muitu bom…. tv esperando o momento em que Mer contaria a Derek depois de tantos tiros e agonia, qnd fikei arrasada com o aborto.. nossa muitu triste!
    Adoro Greys, viciada mesmo… e qnd tem um episodio ruim, rezo pra chegar a proxima semana e melhorar… vo na insistencia, esperando que Greys seja sempre Greys!
    Sabes dizer algo com relação a Ellen, falaram que ela não estaria interessada em renovar o contrato, sendo assim o contrato dela seria até a 8ª temporada! 😥

  6. Caroline®
    22 maio 2010 às 12:30 am

    Jura que vc amou mesmo? Eu ainda não me decidi. Achei muito previsível. Tentei fugir das promos e dos spoilers, mas não resisti ao vídeo de 10 min. E depois do vídeo, eu já tinha certeza que os MW iam morrer – menos o Avery, que foi o único que foi aceito pelo público. Errei por um, já que a insuportável April não morreu (ÓDIO!!!). Claro que Alex ia viver e Derek também (acabei vendo um spoiler do tiro dele). E eu deduzi que Teddy ficaria fora de circulação, já que Cristina iria operar o Derek, e com a Cardiogoddess por perto não ia rolar. Então imaginei que ela, Owen, ou os 2 iriam levar tiro. Acertei de novo. Os outros eu sabia que iam ficar bem. A única coisa fora das minhas deduções foi o aborto da Mer. Mas não deixei de me emocionar: em todas as cenas da Cristina (eu amo Sandra Oh, alguém dá um Oscar pra ela, pelamordeDeus?), nas cenas da Bailey, claro (outra perfeita), e até com a sem sal da Mer, na incrível cena da operação do Derek. O resto não me cativou. Ao contrário da SF passada, chegou em um momento em que me cansei e desejei que acabasse logo. Veja mesmo os epis antigos, mas se prepare pra altos e baixos. Eu cheguei a odiar o Derek em alguns pontos. E não tiro a razão do Mr. Clark – não apoio o dia de fúria, claro. Uma coisa boa que virá disso tudo é o fim da Meredith shinny and happy (se ela era sem sal quando era toda errada e dark, imagina boba alegre?), e tomara que Derek largue a chefia.

  7. markhewes
    22 maio 2010 às 1:53 am

    Eu gostei tanto, mas tanto do episódio que relevei as falhas que vi. Então só tenho elogios pro episódio e tenho vontade de ver a quinta temporada completa e essa sexta, mas e a preguiça? Sabendo que tem tanta coisa melhor por ai, haha.

    • 22 maio 2010 às 2:12 am

      Michele, até onde eu sei, o contrato da Ellen só vai até a oitava temporada, e se ela não quiser renovar, vão colocar a Lexie como a Grey do título. De repente isso é bom. Lexie é uma personagem que tá “growing on me”. E ainda temos Meredith garantida por duas temporadas…

      Caroline, eu achei também previsível e mal desenvolvido em algumas situações, mas não posso evitar dar a cotação máxima pra esses episódios. Porque Grey’s sempre teve um pé fincado no absurdo, então dentro dessa realidade de linguagem algumas coisas são admissíveis. O fato é que Shonda enfiou tensão, lágrimas e monólogos cafoninhas em todas as brechas que podia – e são esses elementos que fazem Grey’s ser Grey’s! Quanto a sua maior reclamação, o Chief Derek, formarei opinião quando assistir o restante da temporada.

      Mark, pois é, pra mim não são tantos episódios atrasados, estou colocando em dia numa boa huahua… Me irritando aqui e ali, mas persistindo.

  8. Diene
    22 maio 2010 às 2:26 am

    Nossaaaaaaaaaaaaaa galera…eu acho que nunca chorei e me desesperei tanto com a emoção colocada em diversos pontos de ação (e tb não ação, rs) durante os 2 capítulos.
    Realmente vc tem razão em destacar falhas do tipo; Alex subindo e subindo ou descendo e descendo e morrendo afogado e abandonado no elevador, o shooter livre leve e solto pelo SGH e etc etc…mas que final de temporada não há furos, ñ é?
    Fora esses erros básicos sempre a lição de vida e as críticas estão envolvidas e ditas ao público fã e inteligente, e emocionalmente ligado a realidade nua e crua / Grey’s Anatomy.

    Eu acho que é isto que mais me emociona e me deixa ligada a cada episódio, mesmo sem mt ação ou desafio ou até enredos mirabolantes que nos deixam vidrados, mas são os pensamentos que os narradores nos falam e a ligação direta e indireta dos pacientes com a equipe médica são puros ensinamentos de vida para todos e em qualquer fase de vida que estejamos passando.

    É difícil encontrarmos uma série americana que não seja popular e superficial ou mt piração em “outros mundos” ou tipos de seres.

    Que Grey’s Anatomy nunca acabe!!!!
    Beijos Beijos aos maníancos Grey’s!!!

  9. Rafaella Sousa
    22 maio 2010 às 4:20 am

    Ai, Louis, uma coisa eu admiro em vc: conseguir analisar friamente os episódios, mesmo season finales tensas como essa, viu! Porque eu acabei de ver o 6×24 há 5 minutos e eu tô em fran-ga-lhos!!! Chorei OCEANOS ininterruptamente, gritei, me assustei! No meio do meu desespero pela possível perda dos meus personagens amados, as únicas coisas que eu reparei, que vc também reparou, foi que a SWAT demorou muito e que só os Mercy Westers morreram dentre os personagens mais conhecidos. Chorei BICAS com a Bailey e o Percy (esse é o nome dele, by the way XD). Ah, e o cara que foi “barrado” pela Teddy não era da SWAT, era um policial comum, um “cop” ou “officer” como eles diriam. Mas bem bonachão ele, há que se dizer. Como vc bem disse, é ficção e não documentário. Essa temporada não foi uma beleza, é verdade, felicidade demais, conflitos de menos. Mas se a Sandra Oh ou a Chanda Wilson não levarem o Emmy, eu perco completamente a fé (que já é pouca) nesses prêmios! Elas duas chutaram bundas a temporada in-tei-ra! Último comentário besta: quando a Meredith disse pro atirador, “Shoot me!”, eu automaticamente disse, “Merda! Pq a Meredith tem sempre que pôr a mão na bomba?!” Espero que vc volte a acompanhar a série com regularidade! Adoro os seus posts sobre os episódios!

  10. 22 maio 2010 às 4:28 am

    Olha, eu fiquei mais tenso do que no episódio com a bomba.
    Esse episódio, apesar de tudo, arrasou muito… Mas acho que não se iguala ao SF da 5ª.
    Você também está de parabéns pelo post e pelo blog! hahaha
    E que venha a sétima temporada (que eu acho que vai ser a última), beeem darky an twisted, como a gente gosta.
    =*

    • 22 maio 2010 às 5:37 am

      Diene, eu até capto essas lições de vida em Grey’s e acho válidas, desde que não soem muito como sermão ou que os roteiros não exagerem nas metáforas. Prefiro encarar como uma série sobre casais, ou sobre relacionamentos em geral – e nesse ponto, costuma ser muito boa! Por isso relevo os tropeços…

      Rafaella, eu preciso de muita disciplina pra fazer uma análise fria huahua… Mas sou só humano e muitas vezes escrevo guiado somente pela emoção, por como aquela série ou aquele episódio específico me tocou. Acho que no texto acima explorei um pouco esses dois lados, a crítica feita com a razão e a crítica feita com a emoção. Talvez eu me emocionasse mais com as mortes dos MWs, mas nem cheguei a me familiarizar com eles, e pelo que leio por aí, nem quem acompanhou a temporada inteira, já que Charlie e Reed foram os que menos se entrosaram… Ah, e estou botando Grey’s em dia, então pode esperar por mais posts! 🙂

      Albert, o episódio também não me deixou desejando coma induzido como o finale da quinta temporada huahua… Obrigado pelos elogios! Mas não acho que a próxima temporada seja a última. Shonda vai estender isso por um bom tempo.

  11. Adriano
    22 maio 2010 às 7:10 am

    Louis, concordo com as tuas colocações a respeito do episódio.
    Achei um episódio de uma carga dramática IMENSA e, sendo assim, tinha grandes chances de ser uma coisa forçada e que não funcionaria. Mas não foi o que aconteceu, afinal, estamos falando da Shonda aqui, e o que ela sabe fazer bem é mexer com as pessoas. Então, apesar das falhas claras, o episódio foi eficiente no que se propôs no que diz respeito à ação e impiedosamente preciso no tocante às emoções.
    Poucas cenas e diálogos me fizeram pensar “really?” – o que tem acontecido com uma frequência cada vez maior em Grey’s.
    A falha mais grotesca que eu achei, realmente, foi a absoluta ineficiência da equipe da SWAT que deveria ser treinada para ocasiões como essa.
    Por exemplo, a hora que o shooter foi baleado, eu pensei: “ok, acabou, agora eles vão pegar ele”, mas não, ele ainda teve tempo de passear por várias alas do hospital.
    Enfim, o episódio foi excelente e todas as falhas são releváveis, tendo em vista o produto final, na minha opinião.
    Sobre os episódios que tu perdeste: particularmente, eu acho que tem alguns que vão te irritar e te lembrar por que tu tinha desistido da série in the first place; outros bacaninhas; e um ou dois que vão te lembrar por que tu se apaixonou pela série (como eu me apaixonei), creio que especificamente o 6×22 propicia esse momento.

  12. 22 maio 2010 às 9:20 pm

    passados meus mil dias, voltei e li.
    olha, foi sofrido. eu sofriii principalmente na primeira parte. comecei muito contente com a bala na cara da Reed; a pobre nem teve tempo de fazer com que se criasse algum vínculo com o público, e a bala na testa foi meio que… útil? achei bacana essa ‘coragem’ do roteiro de matar a coitada daquele jeito. mas é fácil, né? acabar com ela e com o mocinho lá, já que eles nunca conseguiram entrar na trama.

    agora, Bailey é de fazer chorar. sempre. Miranda, desde a primeira temporada, fazendo meu sofrimento valer à pena. mas mais que ela: Cristina.
    meu deus do céu, quando vão dar um Oscar, um Nobel da Paz pra Sandra Oh??? impressionante.
    e Meredith, que virou minha melhor amiga ano passado… como sofre, meu deus. deveras mexicana; dá até pra entender pq a atriz já disse que chega, né?

    enfim. é isso. depois de uma temporada bem cagada, o final foi bacana. eu dei várias choradas, muito pelas interpretações do que realmente pela história.
    mas acho tb que tô sensível por causa de Lost, que acaba amanhã. oh deus, muitas finalizações, e é isso que meu coraçãozinho nem tem aguentado.
    🙂

    • 23 maio 2010 às 12:41 am

      Adriano, em linhas gerais, concordo com suas posições sobre o episódio – inclusive que a incompetência dos policiais foi o que mais o prejudicou. Nada, porém, que anule o prazer da experiência. Estou começando a acompanhar os episódios perdidos, e você pode ver minhas cotações na página Séries 2010 (vou atualizando à medida em que os assisto, e depois farei um post discorrendo melhor)!

      Quéroul, Sandra e Chandra são duas rainhas! É um pecado que não tenham um Emmy cada uma na estante, pra dizer o mínimo. Quem sabe na próxima edição não sejam contempladas? Se submeterem esse último episódio, o jogo vai ser duro! E eu gosto da Mer sofrendo huahua… Precisamos dela infeliz, dark and twisted, pra ter conflitos interessantes! No mais, vamos enfartar juntos (ou não) com o final de Lost logo mais! o/

  13. 23 maio 2010 às 3:42 pm

    Eu nem assisto Grey’s, mas fui ver esse finale. Fiquei arrepiado só de ver o promo, isso apesar de você apontar mil problemas no episódio! Eu curti MUITO. Dois episódios tensos do início ao fim, fenomenal! Eu já sei que a série não tem esse ritmo o tempo todo, então nem vou perder meu tempo assistindo o season premiere de Grey’s em setembro, mas valeu MUITO a pena ver esses dois episódios.

  14. Roseli Zanella
    24 maio 2010 às 2:48 am

    Pois é vira e mexe eu dou uma passada por aqui pra ver o que vc está falando sobre os filmes mas hoje qdo terminei de assistir a SF eu vim correndo, alguma coisa me dizia que se vc não tivesse assistido eu teria que dar um toque pra vc ver que não iria se arrepender heheheheheh
    Olha acho que a Shonda esta inspiradíssima pq qdo vi o final de PP semana passada achei que ela já tinha dado ‘seu tudo’, ledo engano, pode até tropessar e muito durante as temporadas mas as SF são sempre indispensáveis e marcantes

    • 25 maio 2010 às 4:07 pm

      Felipe, também acho muito difícil, quase impossível, que eles retornem em Setembro nesse mesmo ritmo, mas espero que seja uma premiere mais digna que a do sexto ano. Afinal eles terminaram com aquele gancho espetacular, com George e Izzie à beira da morte, e diluíram muito do impacto num episódio chocho, que concluiu tudo apressadamente e nem deu aos personagens tempo para sentir a tragédia. Espero ver todo mundo mais dark and twisted dessa vez.

      Roseli, estava sentindo falta das suas visitas ao blog! Dê um alô mais frequentemente! 😉 Agora estou de volta e devo acompanhar Grey’s por uma outra leva de episódios. Aliás coloquei os atrasados em dia e logo farei um post sobre eles.

  15. Arthur
    2 junho 2010 às 12:23 am

    O l.f.l voltou a ser legal! 🙂

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