Filmes, Séries e Sex Tapes
Dia chuvoso em São Paulo, e nenhum filme em cartaz que eu ainda não tenha visto (só “Brüno” e aquele brasileiro “Tempos de Paz”, que estou deixando para Quinta, dia de promoção no Unibanco da Augusta – se você cruzar com um garoto vestindo uma camiseta do The Velvet Underground por lá, pode saber que sou eu!). O jeito foi preencher o tempo no conforto de casa, com séries, filmes na TV e – ora veja só – putaria na internet! Vamos ao resumo:
– Acordei absurdamente cedo, coloquei “As Vinhas da Ira” no DVD e assisti pela décima segunda vez ao filme que coloco – fácil, fácil – na minha lista das 10 melhores coisas já feitas para o Cinema. Talvez ainda num top 5.
– Maratona Hitchcock: revi, numa sentada só, os dois maiores clássicos do mestre, “Psicose” e “Um Corpo Que Cai”. Se, numa análise geral, grande parte dos filmes do diretor perderia o impacto fora do contexto do período em que foram feitos, estes aqui continuam superlativos, excepcionais, aterrorizantes. E assisti-los já conhecendo as reviravoltas e soluções não tiram seu valor: só faz aumentar a admiração e o assombro por tramas tão complexas e bem elaboradas.
– Aliás, será que fiz mal em não incluir a trilha de “Psicose” no último top 10? Ai, Louis!
– Com calma e carinho, estou descobrindo alguns filmes brasileiros do ano passado, que perdi na época do lançamento graças à minha temporada no exterior. Adorei “Estômago”, e digo que quem considera Selton Mello o ator mais relevante para o nosso cinema atualmente nunca botou os olhos em João Miguel. Ele é craque em interpretar tipos simplórios; dá até pra pensar que é assim na vida real – eu o conheço pessoalmente e garanto que não é. É gente fina, mas culto, inteligentíssimo.
– Gostei mais ainda de “Nome Próprio”, apesar da protagonista ser muito mala – mas uma mala verossímil, imatura e agressiva como todos nós somos ou já fomos. Leandra Leal é um monstro, afe.
– Enquanto isso, na TV americana, “Mad Men”, a série mais luxuosa do momento, retornou para a terceira temporada com mais um episódio finíssimo. Naquele esquema: devagar quase parando. Como pode ser tão chata e tão boa ao mesmo tempo?
– Dizer que “True Blood” só melhora é chover no molhado. A novidade é que derramei minha primeira lágrima com a série nesse episódio mais recente. Quem viu sabe porque.
– A nova temporada de “Entourage” está irregular, mas curti o episódio deste Domingo. Já “Weeds”, de quem eu não tinha do que reclamar até então, está começando a cansar: as idiotices do Doug e do Dean estrapolaram os limites aceitáveis como ficção.
– E agora algo menos ilustre. Só se fala por aí na sex tape onde Eric Dane, o McSteamy de “Grey’s Anatomy”, aparece num ménage com a esposa e a Miss Teen USA. Se você estiver interessado(a) em conferir as partes íntimas dele, corra atrás da versão sem censuras. Mas saiba que no final das contas é um vídeo McBoring, de nudez e não de sexo, só com preliminares e papo furado. Muito barulho por nada.
– No clima da sacanagem: um dos últimos que vi no cinema, “Confissões de Uma Garota de Programa”, do Steve Soderbergh, é chato de tudo. Chama atenção, entretanto, pela presença da atriz pornô Sasha Grey. Ela assume o papel principal de forma correta, até surpreendentemente bem. Sempre muito discreta e comportada, nunca se expondo. Poupe-se o trabalho e recorra direto à internet, onde tem fotos de arrepiar do passado nada glorioso da moça, a torto e a direito.
E você, como vai?
Só pra variar um pouco esse tal ‘sex tape’, não mostra nada de muito interessante. kkkkk, Louis quem sabe qualquer hora eu te vejo, estou sempre pela Rua Augusta!
Cleber, é no máximo uma nude tape, de bocejar assistindo rsrs… E talvez já até nos cruzamos por lá, já que também não saio da Augusta em função dos cinemas! 🙂
Eu continuo com meu blog parado, mas com olhos abertos para a TV, após assistir a primeira temporada de Sex and the City e o começo da segunda um tempo atrás, resolvi pular algumas temporadas pra começar ver a última e o resultado não poderia ser melhor, agora elas estão cada uma com seu futuro marido e não naquela “galinhagem”, haha, não que isso seja ruim, até porque isso é o que torna Sex and the City, mas o bacana é ver o oposto e estou gostando disso. E estou desesperado pra ver o trailer da nova temporada de Nip/Tuck que já está disponível no site da FX, mas somente para os americanos. O jeito é esperar que alguém coloque no YouTube e eu fico de olho sempre. Vi a capa do BOX da segunda temporada de Gossip Girl e da segunda parte da quinta temporada de Nip/Tuck, ambas muito bonitas. Ah e terminei a primeira temporada de Desperate Housewives, um programa de qualidade que vale a pena ser conferido por todos,fico até com receio da segunda temporada, porque a primeira foi fabulosa. Revi os 5 primeiros episódios da primeira temporada de Weeds, como é bom e melhor ainda ter visto novamente.
Eu vou bem, obrigado. (kkkkkkkkkk)
Sobre seus diversos (e ótimos) apontamentos, destaco o fato de “Vinhas da Ira”, “Psicose” e “Um Corpo que Cai” serem filmes tão adorados por você. Também amo-os incondicionalmente, sendo que eles ocupam as posições 41, 67 e 27, respectivamente, na minha lista de 100 filmes favoritos!
E, sim! Aqueles ruídos tenebrosos de violino em “Psicose” mereciam ser lembrados num Top 10 de trilhas sonoras.
Abraço! ^^
Confesso que a primeira lagrima derrubada em True Blood foi no episódio mais recente tbm, sem contar na sequencia Grodric / Eric e depois Godric / Sookie. Será que é só eu que quando termina um episodio de True Blood diz “OH MY FUCKIN’ GOD!” ? HAUEHAEHU
Mark, então você é do grupo que adora Sex and the City?? Nunca gostei tanto assim do programa, ainda mais pelo final, que traiu os ideais da mulher solteira independente – todas sossegaram o facho ao lado de um homem huahuahua… Quanto a Nip/Tuck, não estou assim tão empolgado porque a queda na qualidade da série ultimamente foi alarmante. Desperate, como você logo irá descobrir, não consegue manter o nível do fabuloso primeiro ano. E quanto aos DVD’s, compre tudo no exterior. É absurdamente barato por lá!!
Weiner, bom saber! 🙂 Vinhas da Ira e Psicose eu colocaria, facilmente, num top 10. O problema da trilha de Psicose é que ela já foi tão usada em paródias do filme que acabou perdendo o impacto – no filme ela ainda arrebata, mas ouvindo isolada não tem mais o efeito aterrorizante! Acho que essa é a minha melhor justificativa para a ausência huahuahuahua. Abraço!
Tiago, pode saber que não é só você. Eu e uma porção de amigos também ficamos mais e mais surpresos ao final de cada episódio! o/
saushaushuahsuash’ super McBoring a “sex”tape…
Vi Psicose semana passada, op!
E o episódio dessa semana não foi o primeiro que derramei lágrima (Cold Ground dá 1ª temporada mata um do coração), a última cena foi emoção pura!
E concordo com o seu último comentário sobre o episódio de Mad Men, rs.
By the way, eu vou bem. Obrigado!
Bota boring nisso, Alex. Tempestade num copo d’água, eu diria! Já Psicose está acima de qualquer elogio – brilhante! True Blood teve outros momentos tristinhos antes, mas só nesse me derrubou. Que bom que vai bem. De nada! 😉
Louis você tem razão, se olhar por esse lado o final da série traiu o que era mais interessante, mulher independente que sempre esta com um cara diferente. Mas acredito que esse ano Nip/Tuck se supera aos poucos pra fechar com chave de ouro no episódio 100. Quanto aos DVD’s eu vi hoje que o BOX da segunda parte da quinta temporada de Nip/Tuck esta absurdamente barato mesmo e aqui no Brasil os 8 episódios talvez sejam vendidos por 120 reais, da pra acreditar? Mas estamos falando do Brasil, haha.
Ah esqueci, sou fã de Sex and the City.
Exato, Mark. Por isso acho que Sex and the City nada mais é do que uma caixa de bombons disfarçada de avanços na igualdade entre os sexos. Mas gosto das atrizes, das locações em Nova York, dos figurinos e de algumas tramas. Nip/Tuck talvez se recupere com o retorno da Famke Janssen. Vamos ver! E cara, lá fora costuma estar muito mais barato. Comprei Friday Night Lights por 20 dólares cada!
Nem fale em Famke Janssen que eu piro. Bom, uma coisa que passou despercebida foi o “… – e ora veja só – putaria na internet!”. Fiquei um tanto intrigado, hahaha.
Mark, a “putaria” seria sobre o vídeo do Sloan – que de putaria não tem nada, mais deixa eu vender meu peixe, sim? huahuahuahuahuahua!
Ah sim, hahahaha.